Criado instituto de excelência em células-tronco e terapia celular
Apesar de relativamente recente, a pesquisa com células-tronco já está bastante segmentada no Brasil. Com o intuito de reunir várias linhas em um único grupo foi criado o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Células-Tronco e Terapia Celular (INCTC).
O INCTC é coordenado pelo professor Roberto Passetto Falcão da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Segundo o professor a ideia é "agregar instituições com diferentes competências sobre um mesmo tema", no caso, as células-tronco e a terapia celular.
O assunto células-tronco entrou em discussão em 2005, após a criação da Lei de Biossegurança, do mesmo ano, e sua contestação poucos meses depois pela Procuradoria Geral da União.
Terapia celular
O trabalho com as células-tronco é, de certa forma, um ramo da chamada terapia celular que é a utilização de células em terapias e tratamentos. Estas células podem estar em diferentes estados de maturação e diferenciação. Um exemplo de utilização de células maduras na terapia celular são as transfusões sanguíneas. O Instituto contudo irá pesquisar formas de terapia celular utilizando somente células-tronco.
Sobre as pesquisas, o professor afirma que de início deverão ser estudadas a utilização das células no tratamento de diabetes mellitus, esclerose múltipla e para a doença do enxerto versus hospedeiro. As duas primeiras são doenças degenerativas e a terceira está relacionada a complicações em transplantes de medula.
Falcão também explica que não será estudado apenas o tratamento de doenças com células-tronco, mas também todo o funcionamento dos diferentes tipos de células e seus processos de diferenciação.
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