O
governador Geraldo Alckmin lançou nesta sexta-feira, 5 de julho, no Palácio dos
Bandeirantes, um pacote inédito de medidas para o ensino paulista. Entre as
medidas anunciadas pelo governador e pelo secretário da Educação, Herman
Voorwald, está um concurso para 59 mil novos educadores, a maior
contratação da história do ensino paulista.
“Hoje é um dia histórico para a Educação. Autorizamos o concurso
público para a contratação de 59 mil professores para a Educação Básica.
Desde janeiro de 2011, já foram nomeados mais de 34 mil docentes, o que
totaliza 93 mil professores”, ressaltou Alckmin. “O concurso será no
segundo semestre e os professores devem assumir as salas de aula já no
próximo ano”, completou o governador, ao lembrar que o concurso é uma ótima
oportunidade para os estudantes que estão concluindo a universidade e
também para os professores temporários da Rede Estadual.
Além
disso, a partir de agora, os 181,5 mil professores efetivos e estáveis da
rede estadual de ensino paulista poderão acumular o cargo com a contratação
temporária. O que permitirá, por exemplo, que ele substitua um outro
professor em horário distinto de sua jornada, além de aumentar a carga
horária de acumulação para 65 horas semanais. As medidas reforçam a
política da Secretaria pela ampliação do quadro de docentes efetivos na
rede estadual.
"Atrelado ao reforço da política salarial, com o aumento de 8,1%
para todos os servidores, nossos professores poderão agora atribuir mais
aulas, o que também possibilitará ganho salarial. Oportunidade inédita para
eles e uma novidade importante para os estudantes, que poderão contar com
um docente substituto da mesma escola", afirma o secretário da Educação,
Herman Voorwald.
O
edital, previsto para ser publicado ainda no segundo semestre, trará também
mudanças na convocação para agilizar o ingresso dos novos professores na
sala de aula. Após serem selecionados, os servidores passarão por formação
específica na Escola de Formação e Aperfeiçoamento do Estado de São Paulo
"Paulo Renato Costa Souza" (EFAP), simultaneamente ao estágio probatório.
Antes, a formação e o estágio aconteciam em fases distintas.
A
formação é uma etapa importante para o ingresso dos novos docentes. Por
meio dela, os professores conhecem o currículo adotado pelo Estado, as
metodologias de trabalho da rede pública paulista e a rotina pedagógica das
mais de 5 mil escolas.
Outra novidade é que os novos ingressantes não precisarão mais
cumprir os três anos de atuação obrigatória na unidade de ensino (estágio
probatório) para só então participarem do processo de remoção.
No
pacote de valorização da rede, também foram contemplados outros servidores
que compõem o quadro da Educação. A Secretaria anunciou a nomeação de 973
agentes de organização escolar, a criação de 127 cargos de oficial
administrativo e 87 de executivo público.
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