quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Apaes de São Paulo pedem ajuda do Estado para manter serviço

Sem atualização do valor repassado pela Secretaria Estadual da Educação (SEE) desde 2014, as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) temem que seja necessário suspender para o próximo ano o atendimento de educação para 22,5 mil alunos com deficiência intelectual severa e autismo. No dia 23 de novembro, representantes de 258 Apaes, que têm convênio com o governo estadual, fizeram uma manifestação na Assembleia Legislativa para cobrar um repasse maior.

Segundo a Federação das Apaes do Estado (Feapaesp), o custo médio mensal do atendimento especializado em educação é de R$ 800 por aluno. O valor de convênio é R$ 291,67. "O recurso sempre foi insuficiente e complementamos com a ajuda dos pais, doações, festas. Mas, em um ano de crise como o que enfrentamos, isso não vai ser possível no próximo ano", disse Cristiany de Castro, presidente da federação.

As associações afirmam que, se o Estado equiparar o repasse aos parâmetros do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que é de R$ 455 mensais, já seria suficiente para aliviar as contas e garantir o convênio para 2017. Elas também reivindicaram que o Estado flexibilize os requisitos técnicos para o convênio, que encarecem ainda mais o atendimento. Segundo a Feapaesp, o governo atendeu a esse pedido.

A SEE informou que mantém seu compromisso com as Apaes e "disponibilizará em 2017 mais de R$ 100 milhões para que o atendimento seja mantido". (Fonte: Estadão)

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