O médico Felipe Fregni foi homenageado em sessão solene, por iniciativa da deputada Célia Leão no dia 2 de setembro. Fregni é professor associado de medicina física e reabilitação e neurologia da Escola de Medicina de Harvard e chefe do Laboratório de Neuromodulação naquela instituição. Ele ministra cursos de incentivo à pesquisa em reabilitação em mais de 30 países, entre eles o Brasil.
"A reabilitação é uma das áreas mais importantes. O
Brasil tem 17% de aposentados por invalidez, o que é muito, diante de uma média
mundial de 9%", afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, que
participou da abertura da cerimônia.
"Com essa homenagem, Felipe Fregni terá seu nome
registrado nesta Casa, como parte da história de São Paulo", declarou
Célia Leão. Ela destacou, inclusive com sua história pessoal, a capacidade que
a reabilitação tem de ampliar horizontes e perspectivas de vida.
Para a secretária estadual dos Direitos da Pessoa com
Deficiência, Linamara Rizzo Battistella: "o trabalho do doutor Felipe
traduz em ações a valorização do potencial humano".
Com mais de 400 publicações e cerca de 22 mil citações,
segundo Linamara, o trabalho de Fregni é uma oportunidade de pesquisa numa área
que vem ganhando nova dimensão, a de tratamento de pessoas já incapacitadas ou
com doenças incapacitantes. "É um grande movimento de inclusão
social", resumiu.
O médico e pesquisador foi ainda homenageado por colegas e
alunos. Marta Imamura, médica fisiatra do Hospital das Clínicas de São Paulo,
observou que Fregni colocou o Brasil " onde 23% da população possui alguma
forma de deficiência " como protagonista no cenário mundial de políticas
públicas. Marcel Simis, do Hospital das Clínicas e da Rede de Reabilitação Lucy
Montoro, e Dylan Edwards, professor de neurofisiologia da Universidade Cornell
(EUA), destacaram o trabalho conjunto na área de neuromodulação, uma técnica de
estimulação com a qual Fregni atua.
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