terça-feira, 20 de setembro de 2016

21 de Setembro, Dia Nacional de Luta



Neste dia 21 de setembro comemoramos o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Uma data especialmente criada para lembrarmos que uma multidão de pessoas, em torno de 45 milhões no Brasil e 150 mil apenas em Campinas, luta diuturnamente pelos seus direitos, pelo respeito e pelas garantias de seu espaço dentro da nossa sociedade.

Uma nação que trabalha pelo seu desenvolvimento econômico, tecnológico e cultural tem por obrigação também trabalhar arduamente pelo seu desenvolvimento social. “Ordem e Progresso”, que é o lema do novo governo brasileiro, resume bastante este anseio, especialmente nas questões que envolvem pessoas com deficiência.

A verdadeira inclusão se faz através do respeito às diferenças e aos diferentes, cada um dentro de suas limitações, mas com suas potencialidades. Cidadania não se exerce apenas por meio de decretos e convenções, mas especialmente pela solidariedade de cada um de nós. E solidariedade não é caridade. Solidariedade é compartilhar os mesmos problemas e buscar juntos as suas soluções.

Ao longo das últimas três décadas, desde quando foi criado o Ano Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em 1981, pela ONU, muita coisa já mudou neste sentido. Demos importantes passos para frente, conseguimos fazer com que a sociedade, de alguma maneira começasse a enxergar os “desiguais” com olhos menos intolerantes, com olhos mais libertos do preconceito contra as diferenças físicas, mentais e sensoriais.

O Brasil avançou bastante em direção à inclusão desde então e a mídia nacional tem exercido papel fundamental neste trabalho. O tema tem sido recorrente nos grandes jornais, nas grandes redes de televisão, através de programas, novelas e grandes reportagens que abordam o assunto “pessoas com deficiência”.

Nas artes, na educação, nos meios de transporte, na tecnologia, na medicina, enfim em quase tudo aquilo que faz a roda social girar há e haverá ainda mais espaço para nós, os diferentes.

É claro e cristalino que ainda estamos muito longe de termos uma sociedade plenamente inclusiva. Muita coisa ainda precisa ser feita, muitas batalhas ainda precisam ser travadas. Aos poucos vamos seguindo em frente, com uma barreira quebrada aqui e outra ali. A pior delas é o preconceito e exige de nós muito mais suor e trabalho para superá-la de maneira digna e completa.

Mas, graças a Deus, superação é sempre o nome do meio de todas as pessoas que possuem alguma deficiência. Ainda estamos no limiar de um processo que vai exigir muito esforço e trabalho por parte de todos nós. Venceremos este obstáculo, com certeza mais que absoluta, e as gerações futuras lembrarão, destes tempos de luta, com nostalgia e a certeza de que travamos boas batalhas e fizemos, da melhor maneira, a nossa parte.


Célia Leão
Deputada Estadual
PSDB - SP

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