sexta-feira, 22 de julho de 2016

Campinas recebe fórum sobre violência contra pcd´s


Fórum aconteceu em Campinas

A cidade de Campinas sediou no dia 21 de julho o Fórum Regional sobre Violência contra Pessoas com Deficiência, organizado pela Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, com o objetivo de promover a articulação da rede de proteção dos direitos da pessoa com deficiência, além de estimular o desenvolvimento local e regional de uma rede de gestores públicos e de planos de ação de enfrentamento à violação de direitos e violência contra a pessoa com deficiência.

O encontro aconteceu no Centro de Conhecimento da Água (CCA) e contou com a presença de diversas autoridades, entre as quais a deputada estadual Célia Leão, a Secretária Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de Campinas, Emmanuelle Garrido Alkmin e o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Campinas, Bruno Macedo.

A meta do Fórum é também produzir diagnósticos da situação em que as pessoas com deficiência se encontram na região e observar os resultados de iniciativas exitosas do governo do Estado como a criação da Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência (DPPD). O encontro faz parte do Programa Estadual de Prevenção e Combate à Violência contra Pessoas com Deficiência. A cidade de Santos também receberá o Fórum em 09 de agosto.

De acordo com a Secretaria Estadual a RMC (Região Metropolitana de Campinas) teve 1.540 casos de violência contra deficientes de maio de 2014 a maio de 2016, o que representa uma média de dois casos por dia. Os dados são da Drads (Diretoria Regional de Assistência Social) Campinas e serão discutidos hoje, no Fórum Regional sobre Violência contra Pessoas com Deficiência. Ainda segundo a Secretaria, na região os casos mais comuns de violência contra essa população são ameaças, furtos, lesão corporal, injúria, violência doméstica, roubo e estelionato.

As ocorrências na região de Campinas representam 8,29% de todos os casos de violência contra deficientes registrados no Estado.

Implantada em junho de 2014, a DPPD atende casos de discriminação e outros crimes em que a presença de deficiência caracterize agravante, tornando a vítima mais vulnerável. Desde então, todo BO (Boletim de Ocorrência) registrado passou a ter um campo específico para identificar se a vítima apresenta algum tipo de deficiência. Só no segundo semestre do ano passado, a polícia paulista contabilizou cerca de 14 mil Boletins de Ocorrência (BO´s) dessa natureza.


Célia Leão faz a abertura do Fórum em Campinas 
  

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