Fórum aconteceu em Campinas |
A cidade de Campinas sediou no dia 21 de julho o Fórum Regional
sobre Violência contra Pessoas com Deficiência, organizado pela Secretaria
Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, com o objetivo de promover a
articulação da rede de proteção dos direitos da pessoa com deficiência, além de
estimular o desenvolvimento local e regional de uma rede de gestores públicos e
de planos de ação de enfrentamento à violação de direitos e violência contra a
pessoa com deficiência.
O encontro aconteceu no Centro de Conhecimento da Água (CCA) e
contou com a presença de diversas autoridades, entre as quais a deputada
estadual Célia Leão, a Secretária Municipal dos Direitos da Pessoa com
Deficiência e Mobilidade Reduzida de Campinas, Emmanuelle Garrido Alkmin e o
presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de
Campinas, Bruno Macedo.
A meta do Fórum é também produzir diagnósticos da situação em que
as pessoas com deficiência se encontram na região e observar os resultados de
iniciativas exitosas do governo do Estado como a criação da Delegacia de
Polícia da Pessoa com Deficiência (DPPD). O encontro faz parte do Programa
Estadual de Prevenção e Combate à Violência contra Pessoas com Deficiência. A
cidade de Santos também receberá o Fórum em 09 de agosto.
De acordo com a Secretaria Estadual a RMC (Região
Metropolitana de Campinas) teve 1.540 casos de violência contra deficientes de
maio de 2014 a maio de 2016, o que representa uma média de dois casos por dia.
Os dados são da Drads (Diretoria Regional de Assistência Social) Campinas e
serão discutidos hoje, no Fórum Regional sobre Violência contra Pessoas com
Deficiência. Ainda segundo a Secretaria, na região os casos mais comuns de
violência contra essa população são ameaças, furtos, lesão corporal, injúria,
violência doméstica, roubo e estelionato.
As ocorrências na região de Campinas representam
8,29% de todos os casos de violência contra deficientes registrados no Estado.
Implantada em junho de 2014, a DPPD atende casos de
discriminação e outros crimes em que a presença de deficiência caracterize
agravante, tornando a vítima mais vulnerável. Desde então, todo BO (Boletim de
Ocorrência) registrado passou a ter um campo específico para identificar se a
vítima apresenta algum tipo de deficiência. Só no segundo semestre do ano
passado, a polícia paulista contabilizou cerca de 14 mil Boletins de Ocorrência
(BO´s) dessa natureza.
Célia Leão faz a abertura do Fórum em Campinas |
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