O papa Francisco, que chegou ontem ao Brasil, alertou em seu pronunciamento oficial, que a juventude passa por momento muito delicado em todo o mundo, e precisa de mais educação e meios materiais para que possa se desenvolver plenamente. De acordo com o pontífice, é necessário abrir espaço para os nossos jovens, tutelar as condições materiais e imateriais para o seu pleno desenvolvimento, oferecer-lhes fundamentos sólidos para a construção de uma vida digna, especialmente por meio do trabalho.
É latente a sua preocupação com a exclusão social que aflige a maioria dos jovens, principalmente na questão do trabalho, escasso em meio à crise global. "Acredito que estamos correndo o risco de criar uma geração que nunca trabalhou”,
alertou o Francisco, que vai participar na Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro.
Sua Santidade, o primeiro papa latino-amearicano da história, está mais que correto em sua avaliação do cenário social da atualidade. A Jornada Mundial, além das questões que envolvem o campo da fé, será também uma oportunidade ímpar para jovens de todos os cantos do mundo possam trocar experiências, discutir temas recorrentes, como trabalho, sexualidade, política, justiça social, cultura e família.
A Organização Mundial do Trabalho (OIT) aponta que, em alguns países, mais de 50% dos jovens estão sem trabalho e por isso o alerta do papa Francisco é mais que pertinente. Precisamos mais do que nunca, criar uma cultura de inclusão, tirar os nossos jovens da crise, criar oportunidades, respeitar e incentivar aqueles que, de acordo com o papa são os únicos que representam "o futuro do povo".
"Jesus bota fé nos jovens", frisou Sua Santidade. Nós também, como pais e responsáveis pela nossos filhos e filhas, temos o dever de acreditar na força da juventude, sob os auspícios de um futuro mais digno para toda a humanidade.
Bem-vindo, papa Francisco. Suas palavras e seus atos são exemplos a serem seguidos por toda a nação brasileira.
Célia Leão
Deputada Estadual
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