Uma estudante de artes visuais da Faculdades Metropolitanas Unidas
(FMU), de São Paulo vem enfrentando os piores desafios para acessar seu local
de estudos. Paloma Barbosa, de 23 anos, é cadeirante e encontra pela frente o
mesmo problema da maioria das pessoas com deficiência em todo o Brasil: a falta
de acessibilidade.
No começo de agosto a estudante teve que ser carregada pelo Corpo
de Bombeiros para que pudesse ter acesso ao 1º andar do prédio onde estuda,
pois o mesmo não possui elevador, conforme determina a legislação.
O caso ganhou grande repercussão na mídia e nas redes sociais. A
deputada estadual Célia Leão, que tem como principal bandeira de trabalho a
defesa dos direitos das pessoas com deficiência, entrou com uma representação
contra a FMU em São Paulo. “Desde 1988 a nossa Constituição, em seu artigo 5º,
garante a todas as pessoas o direito de ir e vir, sem barreiras. Estamos em
2017, um novo século, um novo milênio, é inaceitável que uma instituição, ainda
mais de ensino superior, não cumpra à risca e com respeito, os direitos básicos
das pessoas, garantindo aos seus estudantes o mínimo de dignidade. Nossa briga
é constante, diuturna, incansável e vigilante”, ressalta Célia Leão.
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