Os médicos do Estado
de São Paulo que atuarem nos hospitais estaduais localizados em regiões
periféricas receberão bônus de 30% em relação ao salário-base dos
profissionais que trabalham em regiões mais centrais.
A medida, sancionada nesta segunda-feira, 7, pelo governador Geraldo
Alckmin, complementa a Lei 1193/13, que instituiu o Plano de Carreira
dos Médicos da rede estadual, promulgada em janeiro do ano passado.
A lei estabelece três classes: médico I (até 10 anos de serviço
público), médico II (mais de 10 anos até 20 anos) e médico III (acima de
20 anos). O valor da remuneração de até R$ 17,7 mil será para o
profissional de classe III com carga horária semanal de 40 horas, que
receba o teto do Prêmio de Produtividade Médica, além de outras
gratificações, trabalhe em unidades de saúde periféricas e tenha título
de pós-doutorado. "O bônus também é um estímulo ao aperfeiçoamento
profissional do médico", acrescentou Alckmin.
Na ocasião, o governador também anunciou o aumento de vagas para
residência médica. "Estamos ampliando o número para 600 vagas anuais, o
que significa que em dois anos teremos 1800 vagas a mais na residência
médica. Também ampliamos o número de hospitais com residência, passando
de 49 para 68. Isso vai dar um upgrade nesses hospitais públicos, porque trará mais residentes, professores e serviços de ponta para atender a população", declarou.
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