
"Os oito primeiros pacientes já foram escolhidos [para testar a máquina
no Brasil]. Inclusive estou indo para a França para realizar os últimos
testes mecânicos do exoesqueleto antes de trazê-lo para o Brasil, o que
deve acontecer no início de fevereiro”, disse.
Três unidades do equipamento devem vir da Europa para São Paulo. Os
testes no Brasil acontecerão em um laboratório dirigido por Nicolelis na
Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).
A pouco menos de cinco meses do início da Copa, o cientista garante que
tudo estará pronto para a partida inicial: "Sem dúvida. Tem cem pessoas
espalhadas pelo mundo, trabalhando nisso dia e noite!”.
As primeiras fotos do exoesqueleto, divulgadas no final do ano passado,
mostravam uma estrutura metálica presa às pernas de um boneco. O
equipamento pode ser conectado diretamente ao cérebro do paciente, que
então controla partes mecânicas como se fossem membros de seu próprio
corpo. Dessa forma, é possível que o paraplégico movimente as pernas e
chute uma bola.
A técnica faz parte de uma linha de pesquisa conhecida como "interface
cérebro-máquina", com a qual Nicolelis já obteve resultados
internacionalmente relevantes. Em um dos mais importantes, o
neurocientista fez com que macacos não só controlassem uma mão virtual,
como também sentissem uma espécie de tato quando exerciam a atividade. (Fonte: G1)
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