Um projeto desenvolvido por estudantes do Senai de Itu
(SP) pode facilitar a locomoção de deficientes visuais. O semáforo
adaptado oferece mais segurança e independência na hora de atravessar a
rua.
Aparentemente é um semáforo comum, mas a
diferença é que ele está instalado no corredor de uma escola técnica e
tem um papel a mais: a inclusão social. O equipamento desenvolvido por
alunos conta com uma tecnologia diferenciada para pedestres que são
deficientes visuais. Um sistema de identificação por radiofrequência
avisa a hora certa de passar. O bracelete com um transmissor vibra e
orienta o pedestre.
Gelson dos Santos nasceu com cegueira
total e se formou em sistemas de informações e pedagogia. Atualmente
trabalha no Senai de Itu ensinando deficientes visuais e capacitando
professores. Ele conta que ajudou no desenvolvimento do projeto. “A
vantagem e a diferença deste semáforo para os sonoros que já existem
está em que este não faz barulho. Não fica incomodando os moradores ao
redor do semáforo. E uma outra qualidade desse semáforo é que ele tem no
bracelete um sistema vibratório. Mesmo se tiver barulho, o pedestre vai
perceber através da vibração que vai fazer no braço”, explicou.
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