O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quarta-feira
(31) que o governo dediciu alterar um dos pontos do programa Mais
Médicos: o que previa a ampliação de seis para oito anos do período de
graduação em medicina – nos dois anos extras eles teriam de prestar
serviços no Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o ministro, o governo decidiu acatar a proposta da
comissão de especialistas coordenada pelo ex-ministro Adib Jatene que
analisa o programa. Pela proposta, os dois anos extras serão
aproveitados como residência médica, que tem caráter de especialização e
atualmente não é obrigatória. Com isso, os estudantes de medicina não
ficariam impedidos de se formar após os seis anos de curso.
Se prevalecesse a proposta original do programa Mais Médicos, a
formação em medicina poderia durar até dez anos: oito de graduação
(obrigatórios) e dois de especialização (residência médica).
Segundo a nova proposta, os médicos recém-formados farão a
especialização durante a residência médica, como atualmente, mas, no
primeiro ano, a atuação será necessariamente no setor de urgência e
emergência de uma unidade do SUS. No segundo ano, o recém-formado
atuaria na área de especialização que escolheu.
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