sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sacolas plásticas estão com os dias contados em SP

O fim das sacolinhas plásticas está cada vez mais próximo. Na próxima quarta-feira, 25 de janeiro, os supermercados deixarão de oferecer as sacolas descartáveis como ação da campanha “Vamos tirar o planeta do sufoco”, realizada em todo o Estado. A data foi escolhida por ser aniversário de São Paulo.

Um acordo assinado no dia 9 de maio de 2011, entre o governador Geraldo Alckmin, o presidente da APAS - Associação Paulista de Supermercados, João Galassi, e o secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, prevê que até o final do ano os supermercados deixarão de entregar as sacolas derivadas de petróleo ao consumidor. O objetivo é estimular a utilização de sacolas permanentes, como a tradicional "sacola de feira', reduzindo, assim, o descarte de plástico no meio ambiente. A Assinatura aconteceu durante da APAS 2011 - 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados, na capital.

O País já produz mais de 500 mil toneladas anuais de plástico filme (matéria-prima das sacolinhas plásticas), produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD), resultando na produção de 135 bilhões de sacolas. Calcula-se que cerca de 90% desse material, com degradação indefinida, acaba servindo de lixeiras ou viram lixo. Em São Paulo, o consumo mensal está na casa dos 2,4 bilhões, o que corresponderia, em uma conta simplificada, a 59 unidades por pessoa.

A sacola plástica tem sido condenada por ambientalistas por ser um produto derivado do petróleo, recurso natural não renovável. Estima-se que sua decomposição na natureza demore mais de 100 anos para acontecer.

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