segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Socorro é referência em turismo acessível e esportes de aventura

Socorro, a 132 quilômetros de São Paulo, tem quase 200 anos de história e conserva ainda a beleza de muitas de suas antigas construções. Nas ruas tranqüilas, a modernidade se mistura aos casarões do fim do século 19 e início do século 20. Um exemplo é o Palácio das Águias. Construído em 1936, em estilo eclético em tijolos de alvenaria, é uma réplica do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro. Abrigou o Paço Municipal. Em seu salão nobre constavam pinturas de Francisco Rebolo Gonçalves.


O nome da cidade vem de sua padroeira, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em cuja homenagem foi erguida uma pequena capela no ano de 1829, no lugar onde hoje está a igreja matriz, construída no início do século 20. A imagem da ascensão de Nossa Senhora aos céus no teto da igreja é uma atração à parte, além da imagem da padroeira em tamanho natural.

Referência em acessibilidade

Os hotéis, restaurantes, pousadas, farmácias, parques e o comércio local são adequados às normas de acessibilidade. Por isso, Socorro tornou-se referência para outros pólos turísticos fora do Estado de São Paulo por conta da acessibilidade.

O Parque dos Sonhos, o Portal do Sol Hotel Fazenda e o Parque Ecológico Cachoeira do Monjolinho são exemplos de locais que adaptaram as suas instalações para receber bem os turistas portadores de deficiência. De piso tátil a cadeiras especiais para realização de trilhas, os locais oferecem segurança para quem pratica esportes radicais.

Localizado no Vale do Rio Cachoeirinha, o Parque dos Sonhos adotou um projeto de acessibilidade que garante a facilidade na locomoção e diversão para os deficientes. São 14 atividades que podem ser realizadas, dependendo da deficiência da pessoa.

Todas as instalações do parque receberam sinalizações, desde a entrada até os apartamentos. Para os esportes radicais, um banner indica quais pessoas estão aptas a praticar cada atividade e o grau de dificuldade no decorrer do trajeto. Os deficientes visuais, por exemplo, podem realizar todas as atividades. Para as outras deficiências, o parque oferece adaptações.

Para aqueles que desejam sentir a adrenalina pura, a sensação do local é a Tirolesa do Pânico, com um quilômetro de extensão e a 160 metros de altura. Em um minuto, o aventureiro chega ao destino final em terras mineiras. Além disso, o relevo montanhoso e o grande potencial hidrográfico facilitam a prática de esportes radicais como rafting, bóia-cross, canoagem, trilhas, trilhas de jipe, asa delta, trike, pêndulo, caminhada, water trekking, acquaride, arvorismo, trombonágua, rapel, escalada, tirolesa, fora-de-estrada (4x4, motos e quadriciclos), parapente, motocross, cicloturismo, espeleoturismo, canionismo.

Nenhum comentário: