Fã das percepções e do idealismo de Gabrielle, imortalizada pelo sobrenome Chanel, a designer campineira Julia Gonçalves, de 24 anos, sonha reverter algumas fragilidades vivenciadas por deficientes físicos que gostam de vestir-se bem. Prova disso é a conquista de uma das 20 vagas na etapa final do “3° Concurso de Moda Inclusiva”, criado pela secretaria estadual de Direitos da Pessoa com Deficiência.
Em frenesi pelo reconhecimento do trabalho, mas com a ponderação de quem visa alcançar o lugar máximo no evento, “Jubs”, como é chamada pelas amigas de mestrado, dedica-se para aprimorar três produtos a serem utilizados por cadeirantes. Tudo alicerçado no “design a serviço do bem-estar” de Victor Papanek, mas com inspiração caseira. “A minha paixão por moda surgiu com a minha mãe, Maria Tonussi. Quando criança, ela me ajudava a criar roupas para as bonecas”, recorda-se entusiasmada.
A decisão de ingressar no concurso, inclusive, deve-se aos relatos feitos pela mãe, enfermeira do Centro de Reabilitação Lucy Montoro. “Sempre conversamos sobre as dificuldades encontradas no cotidiano dos deficientes físicos. Os produtos que estamos desenvolvendo unem a paixão dela pela costura com o que pude aprender na minha formação de designer”, explica a campineira.
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