terça-feira, 10 de maio de 2011

Com base em projeto de Célia Leão, governador quer o fim das sacolas plásticas em SP

A distribuição de sacolas plásticas derivadas de petróleo está com os dias contados nos supermercados paulistas. Um acordo assinado nesta segunda-feira, 9, entre o governador Geraldo Alckmin, o presidente da APAS - Associação Paulista de Supermercados, João Galassi, e o secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, prevê que até o final do ano os supermercados deixarão de entregar as sacolas derivadas de petróleo ao consumidor.

O objetivo é estimular a utilização de sacolas permanentes, como a tradicional "sacola de feira', reduzindo, assim, o descarte de plástico no meio ambiente. A Assinatura aconteceu durante da APAS 2011 - 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados, na capital.

Pelo acordo, os supermercados promoverão campanha nos próximos meses para estimular a mudança de hábito do consumidor, conscientizando-o para a necessidade de utilizar outros meios para o transporte das compras antes de cessar a distribuição de sacolas. A meta da iniciativa, apoiada pelo setor, é atender uma demanda da sociedade, que está cada vez mais atenta às questões ambientais.

PROJETO DE CÉLIA LEÃO
As medidas anunciadas pelo governador Geraldo Alckmin foram baseadas no Projeto de Lei nº 830/10, de autoria da deputada Célia Leão, que proíbe a utilização de embalagens, sacolas plásticas e similares, feitas de resina sintética originadas de petróleo por estabelecimentos comerciais do Estado de São Paulo permitindo-se o uso de sacolas biodegradáveis e oxibiodegradáveis.

“O nosso Projeto de Lei foi apresentado no intuito de garantir e preservar o meio ambiente, nos termos do artigo 225 da Constituição Federal de 1988, que impõe ao poder público em todos os níveis o dever de defender e preservar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras, e é exatamente isso que estamos fazendo em São Paulo", ressalta Célia Leão.

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