terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Brickman

Poste contra poste
O presidente Lula está pensando em incrementar sua candidata Dilma Rousseff com um vice mais atraente do que o presidente nacional do PMDB, Michel Temer. A opinião geral,no PT, é que a aliança com o PMDB é necessária, porque o partido está espalhado por todo o país e, principalmente, porque seu tempo de televisão é substancioso; mas consideram que Temer não chama votos.

Que não chama, não chama: nas últimas eleições, por pouco sua candidatura a deputado federal não bateu na trave. Mas ninguém, neste momento, tem sua capacidade de unir o PMDB na medida do possível (porque São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso e Pernambuco vão com Serra, seja Temer ou não o vice de Dilma; e Roberto Requião quer ser ele o candidato). Sem a candidatura de Temer, o PMDB corre o risco de se dividir ainda mais. Neste caso, talvez decida por maioria apoiar Serra, multiplicando seu tempo de TV.

A luta tucana
Na disputa pelo Governo de São Paulo, aparentemente, o candidato já está decidido: é o ex-governador Geraldo Alckmin, que pelas pesquisas ganharia no primeiro turno. Só que não é bem assim: os tucanos que não pertencem ao grupo de Alckmin acham que não apenas ficarão de fora do Governo como serão triturados por ele. Seu candidato preferido é o chefe da Casa Civil de Serra, Aloysio Nunes Ferreira – que tem votos na convenção mas mal aparece nas pesquisas.

Há, porém, uma terceira possibilidade: Serra terá de se afastar do Governo para poder candidatar-se à Presidência, e seu substituto legal é o vice Alberto Goldman. Com a máquina nas mãos, Goldman pode transformar-se em alternativa a Alckmin e sair candidato. De qualquer forma, a disputa deixará cicatrizes.

Um comentário:

Anônimo disse...

Deputada, o Alckimim é o fabricado pelo povo ... espero que o psdb escute e não queira fabricar outra coisa!