Uma grande
nação como a nossa, tem, por obrigação, cuidar de sua gente, independentemente
de sua condição física ou social. Está lá, bem claro em nossa Constituição, que
somos todos iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza. E o grito
dos chamados “desiguais” se faz mais forte nesta importante data. Paraplégicos,
paralíticos, cegos, surdos, amputados, deficientes intelectuais, deficientes
sensoriais, enfim, somos todos cidadãos, com direitos e deveres iguais a
qualquer outro.
O tempo da
discriminação, do preconceito, da exclusão já não tem mais espaço em nossa
sociedade. E é exatamente isso que fazemos questão de lembrar e ressaltar neste
dia 21 de setembro.
A verdadeira
inclusão se faz através do respeito às diferenças e aos diferentes, cada um
dentro de suas limitações, mas com suas potencialidades. Cidadania não se
exerce apenas por meio de decretos e convenções, mas especialmente pela
solidariedade de cada um de nós. E solidariedade não é caridade. Solidariedade
é compartilhar os mesmos problemas e buscar juntos as suas soluções.
Ao longo das
últimas três décadas, desde quando foi criado o Ano Internacional dos Direitos
da Pessoa com Deficiência, em 1981, pela ONU, muita coisa já mudou neste
sentido. Demos importantes passos para frente, conseguimos fazer com que a
sociedade, de alguma maneira começasse a enxergar os “desiguais” com olhos
menos intolerantes, com olhos mais libertos do preconceito e da exclusão
social.
O Brasil
avançou bastante em direção à inclusão desde então e a mídia nacional tem
exercido papel importante neste trabalho. O tema tem sido recorrente nos
grandes jornais, nas grandes redes de televisão, através de programas, novelas
e grandes reportagens que abordam o assunto “pessoas com deficiência”.
Nas artes, na
educação, nos meios de transporte, na tecnologia, na medicina, enfim em quase
tudo aquilo que faz a roda social girar há e haverá ainda mais espaço para nós,
os diferentes.
É claro que
ainda estamos muito longe de termos uma sociedade plenamente inclusiva. Muita
coisa ainda precisa ser feita, muitas batalhas ainda precisam ser travadas. Aos
poucos vamos seguindo em frente, derrubando as barreiras que nos foram
impostas, especialmente o preconceito gerado em razão do desconhecimento.
Superação é o nosso
nome e sobrenome de guerra. Estamos
no limiar de um processo que vai exigir muito esforço e trabalho por parte de
todos nós. Venceremos este obstáculo, com certeza, e as gerações futuras
lembrarão, destes tempos de luta, com nostalgia e a certeza de que combatemos o
bom combate e fizemos, da melhor maneira, a nossa parte.
Célia Leão
Deputada
Estadual
PSDB - SP
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